Professores do Rio de Janeiro que lecionam em zonas de risco vão fazer um curso de proteção em situações de guerra, disse hoje fonte da Prefeitura à Agência EFE. A informação foi dada pelo secretário municipal de Educação, César Benjamin, em entrevista ao jornal Extra.
A iniciativa nasceu num programa do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV) nas áreas de Saúde e Educação do Rio de Janeiro, que tenta limitar os problemas causados pela violência em sete favelas dominadas por traficantes de drogas.
Em abril, após a morte da menina Maria Eduarda, de 13 anos, atingida por uma bala perdida dentro de uma escola, o prefeito do Rio, Marcelo Crivella, anunciou que pretende usar uma argamassa especial para blindar escolas localizadas em áreas de risco.
A decisão foi tomada devido ao aumento da violência na proximidade das escolas. “Em julho, a Cruz Vermelha começa a dar um curso sobre comportamento em situações de risco. Por exemplo, nesses casos, é essencial que diretores e professores mantenham a calma para não assustar as crianças. É meio trágico de se falar. Porque a Cruz Vermelha atua em Bagdá (Iraque), em Damasco (Síria), em áreas de guerra. E vão atuar conosco no Rio”, afirmou Benjamin ao jornal.
0 Comentários