O procurador-geral da República, Rodrigo Janot, protocolou uma ação judicial contra o Governo do Estado de São Paulo pela retirada de R$ 6,5 bilhões, e isso somente em 2016, esses recursos da educação serviram para cobrir uma parte dos deficits financeiros do SPPrev.O Ministério Público de Contas de São Paulo apontou uma retirada de mais de R$ 40 bilhões da Educação para cobrir o rombo do Fundo de Previdência dos Servidores Públicos (SPPREV). A realocação de recursos aconteceu nos últimos 10 anos e, segundo o MP, tirou da pasta dinheiro suficiente para cobrir o orçamento de dois anos inteiros.
Para racionalizar os gastos em relação aos inativos, várias iniciativas foram adotadas, entre elas a criação, em 2007, da São Paulo Previdência (SPPREV), que unificou os diversos sistemas previdenciários estaduais, centralizando e simplificando, com regras uniformes de cálculo e concessão, a gestão das diversas carteiras previdenciárias, reduzindo significativamente os custos.
Além das obras paradas em todo o estado e do sucateamento de escolas, o governo tucano passou por duas grandes crises nos últimos anos: a fracassada tentativa de reorganização de 2015, gerando protestos de educadores, pais e estudantes e a ocupação de centenas de escolas em todo o estado, levando a queda do Secretário de Educação e, em 2016, a descoberta da chamada Máfia da Merenda, investigada pela Operação Alba Branca da Polícia Federal e por uma CPI instaurada na Assembleia Legislativa.
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