Flanelinha ganha mais dinheiro do que professor



Onde houver movimento de carros, eles estarão lá. Os flanelinhas não só se espalham pelas ruas de Curitiba, como lucram alto. Dependendo do ponto, um guardador de carro chega a receber até R$ 4 mil em gorjetas por mês. Principalmente em parques, quando o fluxo grande de veículos em finais de semana de sol chega a dobrar os rendimentos dos flanelinhas.

O valor chega a ser maior do que o piso de algumas categorias profissionais. Em relação aos professores da rede estadual que trabalham 20 horas semanais, por exemplo – um professor da rede estadual, por exemplo, com jornada de 20 horas semanais, recebe R$ 1.415,78. O piso de farmacêuticos de hospitais e outros estabelecimentos de saúde do estado, para uma carga horária de 44 horas semanais, está em R$ 2.916,41.

Os R$ 4 mil que um flanelinha pode lucrar por mês têm suas variáveis. A caixinha fica mais gorda quanto mais próximo o ponto for de destinos turísticos. Fins de semana consecutivos de sol e férias escolares também ajudam a guinar as gorjetas.

“Num final de semana bom, se tem sol, tiro até R$ 1.000. Já cheguei a ter um mês inteiro bom. Mas nem sempre é assim. Se fosse, eu estava rico e bem se vê que não estou”, aponta um flanelinha que atua na região do Jardim Botânico somente aos sábados e domingos. Quando o movimento não colabora, ele conta que a soma diminui, podendo variar entre R$ 600 e R$ 800 nos dois dias do final de semana.

Nas proximidades de um shopping no bairro Alto da XV, a quantidade de vagas nas ruas também atrai aos guardadores. Um deles, que trabalha de domingo a domingo no local, afirma que é possível levar para casa todos os meses R$ 3 mil – cerca de R$ 100 por dia.
Fonte: Leia mais em tribunapr.com.br/noticias


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