(Foto: Divulgação/Polícia Civil) |
Uma mulher de 46 anos foi presa suspeita de encomendar a morte de uma agente comunitária de saúde no município de Manaquiri. Segundo a Polícia Civil, a vítima passou em um concurso público e assumiu o cargo que pertencia à suspeita. A mulher contratou um homem para realizar a "vingança". Ele também foi preso.
A polícia chegou até o homem na quinta-feira, depois que denúncias informaram a localização dele. Na noite do dia anterior, a vítima procurou a 33ª Delegacia Interativa de Polícia (DIP) para denunciar o crime, segundo o delegado da unidade, Alon Jeferson Michaleski.
"A vítima relatou que, naquele mesmo dia, por volta das 16h, estava realizando visitas de rotina na casa de pacientes, em comunidades de Manaquiri, quando, durante percurso no igarapé do Antônio, Alex a abordou e disse que iria matá-la", contou.
Na ocasião, o homem usou de força e amordaçou a jovem. "Na sequência ele tirou as roupas dela e consumou o estupro dentro de uma canoa. O elemento ainda tentou matar a vítima, mas ela conseguiu fugir e veio formalizar a ocorrência", completou Michaleski.
Conforme o delegado, a vítima foi encaminhada ao Hospital Raimundo Rodrigues Irmão, em Manaquiri. Em depoimento, o suspeito confessou ter sido contratado por uma mulher para matar a agente comunitária de Saúde. Ele iria receber R$ 2 mil pelo serviço.
“O infrator relatou que há cinco dias a mulher o havia procurado e oferecido dinheiro para que ele matasse e roubasse a vítima. A mulher argumentou que estava inconformada porque a jovem teria sido chamada, após aprovação em concurso, para assumir o cargo de agente comunitária, anteriormente ocupado por ela, que acabou desligada da função. A infratora então quis se vingar da sucessora.
A mulher foi conduzida na manhã desta sexta-feira à unidade policial, para prestar esclarecimentos sobre o caso, após ser delatada. Segundo a Polícia Civil, a suspeita nega envolvimento nos crimes.
Os dois foram autuados em flagrante por tentativa de homicídio. Alex vai responder, ainda, por estupro consumado. Ao término dos procedimentos cabíveis na 33ª DIP, os infratores irão permanecer presos, à disposição da Justiça.
Fonte: https://g1.globo.com/am
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