Em três dias de testagem, 162 profissionais de educação do Amazonas, que voltaram às escolas no dia 10 de agosto, testaram positivo para o novo coronavírus. O Governo do Amazonas começou uma testagem em massa desses profissionais na terça-feira (18), após protestos da categoria e casos confirmados após o retorno das aulas na rede estadual de ensino.
O Amazonas retomou as aulas presenciais, no dia 10 de agosto, para cerca de 110 mil estudantes do Ensino Médio, que passaram a estudar por meio de ensino híbrido (presencial e online). O estado foi o primeiro do País a adotar a medida. Nesta sexta-feira (21), o governou decidiu adiar o retorno dos estudantes do ensino fundamental, que estava previsto para segunda-feira (24), e citou a necessidade de testar mais servidores.
Até esta sexta-feira, o Amazonas tinha mais de 114 mil casos confirmados de Covid-19, com mais de 3,5 mil mortos. O retorno das aulas foi marcado por diversos protestos de professores e estudantes, que pediam a suspensão da medida por conta da pandemia.
De acordo com a Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas (FVS-AM), foram realizados 534 testes rápidos em profissionais de educação de Manaus entre terça-feira (18) e quinta-feira (20). Desse total, 30% foi diagnosticado com Covid-19.
Segundo o órgão, os 162 servidores que testaram positivo para a doença foram afastados para cumprirem o período de isolamento. Ainda segundo o órgão, 139 estavam com IGM e IGG positivos, o que indica que, embora já tenham anticorpos para a Covid-19, o vírus continua ativo.
Retorno das aulas polêmico
No dia 13 deste mês, quatro dias após o retorno das aulas, o governo confirmou que quatro professores testaram positivo para o novo coronavírus. No dia 14, em coletiva de imprensa, foi informado que o número subiu para 8 casos em professores e 2 em alunos.
Diante de protestos da categoria e casos em escolas, o governo anunciou a testagem em massa de 30 mil profissionais da educação, tanto da capital quanto do estado.
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